Academia Campomaiorense de Ciências, Artes e Letras

Discurso de recepção a Augusto Pereira Filho (*)

Autor: Moacir Ximenes de Lima
Publicado em: 3 de novembro de 2024

Bom dia.

Inicialmente sirvo-me da literatura onomástica de Regina Obata, cuja obra apresenta o nome do doravante empossado. Obata diz que nomes como Augusto vem de uma família de quem tem poderio cultural, ou seja, que não fica ao sabor, digo, a deriva do vai-e-vém das ondas do momento, dos modismos. Os pais que dão o nome de Augusto ao filho são dos quem tem âncora da firmeza cultural. E quem vem da âncora. Produzirá boas âncoras.

De modo que as âncoras do brasileiro Augusto Pereira Filho são sua família, esposa, filhos. Sua terra, suas crenças e seu Brasil. No finalzinho do milênio (1998) casou com a Jaqueline, em sequencia nasceram a rapaziada Guilherme Augusto, Carlos Augusto e a Olga Luísa.

Suas âncoras profissionais são de professor de história, coordenador universitário. Hipólito José da Costa, lá em 1808, assim nos legou: “O primeiro dever do homem em sociedade é ser útil aos membros dela; e cada um deve, segundo suas forças físicas ou morais, administrar em benefício da mesma, os conhecimentos ou talentos que a natureza, a arte ou a educação lhe prestou… pois, o ser humano que pensa na vida social coesa, as luzes que ele espalha tiram da ilusão aqueles que a ignorância precipitou no labirinto da apatia, da inépcia ou do engano”. Certamente a fala de Hipólito combina com o Augusto, professor.

No direito opera como advogado, atualmente presidindo nossa OAB-local. Na politica partidária é dirigente de partido.

Testemunho que meu ex-professor de cultura brasileira, na UESPI. Tem uma marca de convivencialidade. Seja com gregos, seja com troianos. Sobre o bem conviver, Ignácio Almeida, um fabricante brasileiro, em 1827, quando criava a avó da atual Confederação Nacional da Indústria, assim pregou:

“Reconhecendo ser um dever do cidadão que ama sua pátria prestar, quanto cabe em suas forças todos os ofícios que possam cooperar para a felicidade nacional, cujos benéficos resultados se derramam sobre todas as classes da sociedade”.

Finalizando, acadêmico Augusto, seja bem vindo à família ACALE. Que Deus lhe abençoe.

Sinal da cruz.

(*) Discurso proferido por Moacir Ximenes de Lima, em recepção ao acadêmico Augusto Pereira, em solenidade da Academia Campomaiorense de Ciências, Artes e Letras – ACALE, ocorrida no dia 28 de outubro de 2023, no plenário da Câmara Municipal de Campo Maior.
Moacir Ximenes de Lima

Moacir Ximenes de Lima

Cadeira 9

Moacir Ximenes é brasileiro nascido na Terra de Iracema no ano de 1978, por um lado familiar descende de judeus....

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