Autor: Lisete Napoleão Medeiros
Publicado em: 3 de novembro de 2024
Estas águas que não são apenas águas de março,
ou águas no seu pomposo e histórico dia 13, da batalha do Jenipapo;
são águas que trazem no bojo, gosto da chuva, sabor maior, meu açude, Campo Maior!
Águas que traduzem, refletem a magnitude, a beleza de meus Carnaubais,
de meu campo pastagem, campo do vaqueiro, campo de meu Campo Maior.
(Terra que me deu imortalidade, benção de Santo Antonio e amor maior).
Meu açude, que muitos turistas denominam de lago, lagoa, não importa…
São águas que afogam todas as tristezas, levam ao léu, impurezas,
avarezas de corações errantes, na represa do repensar e reformular o perfil d’antes,
nos voos, nos balés dos marrecos e garças de plumas leves e esvoaçantes.
A aurora, o entardecer e o anoitecer com a Serra Azul de meu Santo Antônio
fazendo fundo no panorama de céu azulado e maior do campo infinito,
posso vislumbrar no desenho das águas do meu açude imagem da felicidade infinda.