Mateus Cortez Rufino (Monsenhor), sacerdote e professor. Filho de Joaquim Rufino da Silva e Maria Cortez da Silva nasceu em Ipiranga - PI em 05 de julho de 1915 e faleceu em Teresina - Pl em 22 de outubro de 1990. Sacerdote dos mais eminentes da Igreja Católica, tanto pelo saber, como pelas virtudes que lhe exortavam o espírito.

Ordenou-se padre em 1940, entregando-se de corpo e alma aos princípios da fé, do amor, da caridade, da humildade e da abnegação por aquele que nos veio redimir - Jesus Cristo. Educador emérito. Designado para vigário de Campo Maior, tomando posse em 30 de novembro de 1941, sendo durante 30(trinta) anos vigário colado da Freguesia de Santo Antônio do Surubim. Vigário cooperador de Valença e Vigário Capitular da Arquidiocese de Teresina - (1972 - 1985). Foi, enfim, um grande vulto do clero piauiense, em especial, do povo campomaiorense, sendo por várias décadas, o irmão, o amigo, o conselheiro, ou seja, o verdadeiro pastor na condução de suas ovelhas.

Ainda em Teresina - Pl, foi administrador, vigário Geral da Arquidiocese - (1985 - 1988) e Reitor do Seminário Menor.

Monsenhor Mateus Cortez Rufino foi um grande articulador e incentivador da criação e instalação em 1976 da Diocese de Campo Maior - Pl, sendo recebido com muita honra e alegria pelos paroquianos o seu primeiro Bispo, Dom Abel Alonso Nuñez.

Após a sua morte, uma comissão encabeçada pelo professor Raimundinho Andrade e com apoio do povo campomaiorense, tomou a iniciativa de construir um memorial em sua homenagem. Obra de referência que se encontra numa das quadras da Praça Bona Primo em frente à Casa Paroquial, onde o Monsenhor morou por mais de 30 (trinta) anos.

Fatos que Marcaram a Presença do Mons. Mateus em Campo Maior:

- Demoliu e construiu no mesmo local com muito sacrifício e a ajuda do povo campomaiorense, por um longo período de dezoito anos – 1944 – 1962, o imponente e insuperável Templo Matriz da Diocese de Campo Maior.

- Ajudou a fundar e dirigiu o Ginásio Santo Antônio com zelo, competência e austeridade. Construiu o Patronato Nossa Senhora de Lourdes, Hospital São Vicente de Paulo, o Prato do Pobre, a Igreja de Nossa Senhora de Fátima, a Igreja de Boqueirão e a de Capitão de Campos.

Promovia a cada ano as "Santas Missões". Manteve por alguns anos o "Internato", com o objetivo de facilitar os estudos para estudantes de outros municípios. Pregador por excelência da palavra de Deus. Foi líder e respeitado por toda a comunidade. Transferiu-se para Teresina, no ano de 1972. Faleceu e foi sepultado na capital piauiense e, em seguida seus restos mortais foram transladados para Campo Maior, onde está sepultado na entrada principal da Catedral, ao lado do túmulo de Dom Abel Alonso Nuñez, numa justa e merecida homenagem ao seu construtor.

É homenageado pela Academia Campomaiorense de Artes e Letras - ACALE como patrono da cadeira na 19, que teve como primeiro ocupante o acadêmico Joaquim Pereira de Oliveira.